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sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Caderno ORELHADA


UM BOM ANO PRAS CAIXAS

Se houve algo na cena cultural de Joinville que firmou o pé em 2011 foi o teatro lambe-lambe. A cena local contribuiu decisivamente pra transformar Santa Catarina num grande polo nacional do gênero, apesar de ele ter surgido (e continuar muito forte) no Nordeste. A alavanca foram as oficinas que se desenrolaram entre abril e junho e acabaram desembocando na 2a Minimostra de Teatro Lambe-lambe de Joinville, com apresentações em três locais da cidade. Dezoito caixas, de convidados do Chile, Uruguai, Itajaí, Belo Horizonte, Brasília e Olinda, entretiveram um público estimado em 800 pessoas. O processo todo, das aulas às performances e à reação da plateia, foi registrado pelas câmeras de Maíra Lemos e do coprodutor do evento, Muriel Szym, que embalaram as horas de gravação num documentário de 15 minutos recém-postado no panamaportfolio.blogspot.com. O vídeo, notem, não é uma ação deliberada: “Queremos perpetuar a mostra no calendário joinvilense. O peso desse evento foi refletido no último Fecate (Festival Catarinense de Teatro), que contou com uma mostra de lambe-lambe que teve origem na nossa mostra regional”, revela Marcelo de Mello, idealizador da parada. E ele bota pilha: no ano que vem, tentará agilizar, junto com a Cia. Andante (Itajaí) e Mery Pety (Jaraguá), mostras estaduais e, mais adiante, nacionais.

Um comentário:

  1. Nós aqui no nordeste torcendo por voces, infelizmente não temos apoio das instituições que cuidam da cultura, somos uma arte refutada e temos que caminhar com nossos proprios pés, mas estamos caminhando.
    SUPER 2012 PARA TODOS.

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